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sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Padre católico espanhol impede batizado ao descobrir que padrinho é gay

DA BBC-BRASIL


Um padre da paróquia de Nossa Senhora da Conceição, em Huelma, no sul da Espanha, impediu a celebração de um batizado quando descobriu que o padrinho era gay. A família levará o caso aos tribunais.
O escolhido para padrinho de uma menina de seis meses é um homossexual que está casado no civil com outro homem, algo permitido pela lei espanhola.
É também ex-catequista, trabalhador da Cáritas (seção de ajuda humanitária da igreja católica), membro de confrarias e se diz católico praticante.
Em declaração à imprensa espanhola, a mãe da criança, Dolores Muñoz, disse que a família e os padrinhos cumpriam todas as normas requeridas pelo sacerdote quando levaram a documentação.
"Perguntaram se pais e padrinhos estavam batizados e confirmados. Depois se todos estávamos casados e respondemos que sim. Nunca pensamos que teríamos que avisar que ele era casado, mas com um homem. As normas, ele cumpria", explicou ela.
Mas para o padre, Manuel García, a revelação da homossexualidade do padrinho foi motivo para impedir o batismo. No último sábado ele disse à família só batizaria o bebê se escolhessem outro padrinho.

'Vida congruente'

Os pais da menina enviaram uma carta ao arcebispo da província de Jaén e nesta quinta-feira denunciaram publicamente, com uma associação de homossexuais, o caso que definem como discriminatório.
A polêmica provocou uma resposta pública do arcebispado, que enviou um comunicado apoiando o padre e advertindo que um padrinho católico precisa ter uma vida "congruente".
A nota cita o Código de Direito Canônico, cânon 874, que descreve os requisitos para os padrinhos de batismo: "deve ser católico, estar confirmado, ter recebido o santíssimo sacramento da Eucaristia e levar uma vida congruente com a fé e a missão que vai assumir".

Sem usar as expressões gay ou homossexual, a nota do clero diz ainda que não se trata de um caso de discriminação.
"Esclarecemos este tema para evitar os juízos sobre uma suposta discriminação na atuação do sacerdote, que apenas reitera a necessidade de cumprir a normativa eclesiástica universal."
Para a Associação Colega - Coletivo de Gays, Lésbicas e Transexuais - a decisão da igreja é "uma homofobia sacerdotal".
O grupo, que apoiará a família num processo contra o arcebispado, também se manifestou numa nota pública, afirmando que "custa entender que um sacerdote persista no discurso de discriminação e ódio, em vez de propagar as mensagens de amor e respeito que anuncia o Evangelho".
A associação disse ainda que, nos próximos dias, diversos voluntários procurarão o padre de Huelma para entregar-lhe um documento chamado "guia breve de consciências limpas".
O guia, segundo o coletivo, pretende explicar "que a fé cristã e a homossexualidade são compatíveis" e que os gays compreendem que "o avanço das mentalidades é lento. Na Igreja Católica mais lento ainda do que no resto da sociedade, mas há confiança em que este avanço aconteça."

Um comentário:

  1. CIC-C874
    §1. Para alguém poder assumir o múnus de padrinho requer-se que:1º
    seja designado pelo próprio baptizando ou pelos pais ou por quem faz as vezes destes
    ou, na falta deles
    pelo pároco ou ministro, e possua aptidão e intenção
    de desempenhar este múnus;2º
    Tenha completado 16 anos de idade
    a não ser que outra idade tenha sido determinada pelo Bispo Diocesano ou ao pároco ou ao ministro por justa causa pareça dever admitir-se excepção;3º
    Seja católico confirmado e já tenha recebido a Santíssima Eucaristia
    ,
    e leve uma vida consentânea com a fé e o múnus que vai desempenhar
    .4º
    Não esteja abrangido por nenhuma pena canónica
    legitimamente aplicada ou declarada.5º
    Não seja o pai ou a mãe

    Agora vou falar de uma coisa bem simples:
    DEMOCRACIA
    MONARQUIA

    * A Igreja é uma monarquia e por ser assim tem apenas uma cabeça.

    * Que raios deu na cabeça desses pais chamarem uma dupla gay para serem padrinhos?

    * Chega dessa pataquada de que a Igreja tem que aceitar a homossexualidade. NÃO VAI!!! Para com isso, o que a Igreja aceita e acolhe são os HOMOSSEXUAIS isso é muito diferente.

    * Quais são as obrigações de um homossexual na Igreja? A mesma de um solteiro. Simples assim.

    * Agora paroquianos, cuidado! Não se deixem levar por essas de que a Igreja tem que aceitar. Antes de se contaminar com essa ideologia aprenda a fé que a Igreja ensina, depois leia a bíblia e por fim pratiquem seus ensinamentos.

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