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terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Seria o deputado Jean Wyllys um cristofóbico?

Em uma entrevista realizada em uma parceria da grupo de jornalismo Folha e a UOL o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) mostra sua posição quanto ao seu envolvimento ao movimento LGBT, ataca os cristãos, deseja instaurar um regime fascista comunicando-se com dupli-pensares às duas massas.

Em sua entrevista ele ataca a pastores, padres e qualquer um que se professe CRISTÃO, eleva o movimento LGBT à uma "divindade" quando menciona suas pretensões a favor desse movimento.

Abaixo está algumas falas da reportagem realizada no dia 15/12/2011 às redes mencionadas acima: (os dados podem serem lidos na íntegra clicando aqui)

Folha/UOL: No relatório da senadora Marta Suplicy é tratado o caso de cultos religiosos. E há uma certa leniência em relação ao que acontece dentro de templos religiosos. Como ficou essa parte e o que o sr. acha dessa abordagem.
Jean Wyllys: 
Eu acho que as religiões, elas têm liberdade para propagar da maneira que elas melhor escolheram, definiram, os seus valores
. A sua concepção de vida boa. Isso é uma coisa garantida na Constituição e que a gente tem que defender. As religiões são livres para isso. E os pastores são livres para dizer no púlpito de suas igrejas que a homossexualidade é pecado, já que eles assim o entendem. Entretanto, eu não acho que os pastores que estão ali explorando uma concessão pública de rádio e TV tenham que aproveitar esses espaços para demonizar e desumanizar uma comunidade inteira, como é a comunidade homossexual.


No primeiro momento ele "concede" a liberdade religiosa, mas sorrateiramente ele restringe essa liberdade para dentro das igrejas dos cristãos. Oras, para que então serviria a rádio e a tv senão para divulgar os interesses de seus mantenedores? Se existe uma globo que promove não interessa o quê, serve justamente para defender os interesses de seus mantenedores, assim serve a rádio, a tv, a mídia impressa e a digital. Tal qual como ele está fazendo no momento, tal qual ele faz em sua mídia digital. Porque negar o direito do cristão para agir conforme dita as normas e regras de seus próprios regulamentos. Isso é ditadura! Isso de longe é defender interesses social para o bem comum.


Folha/UOL: Como tratar isso?
Jean Wyllys:
 Isso é uma injúria.
É uma injúria contra um coletivo. E essa injúria motivada pela homofobia, ou seja, a promoção da desqualificação pública da homossexualidade e da dignidade, e ferindo a dignidade dos homossexuais, ela tem que ser enfrentada.


Oras, o Sr. Dep. Jean indica que a igreja e/ou comunidade cristã que pregar contra a homossexualidade está cometendo o crime de injúria. Injúria nada mais é do que crime contra a honra. o fato de um ser humano querer optar por um sexo não o faz dele um desonrado. Agora se em sua essência o ser humano homossexual não é desonrado por sua escolha porque o seu coletivo pode receber o status de dignidade? Afinal de contas o ser humano é digno por si só.


Agora falo como cristão da Igreja Católica Apostólica Romana, de forma alguma a Igreja afasta o fiel que seja homossexual, a forma de vida dele é igual a de um heterossexual solteiro. Viver a castidade! Agora o relacionamento com pessoas do mesmo sexo, é homossexualidade e é essa prática que a igreja, ao longo de seus 2000 anos defende contra. É bíblico, desde seus primórdios é condenado. 


Folha/UOL: Como seria uma frase inaceitável?
Jean Wyllys:
 É. Por exemplo, sabe o que é inaceitável? São as igrejas, por exemplo, financiarem programas de recuperação e de cura de homossexualidade.
E o pastor promover esse tipo de serviço nos seus cultos e dizer: “Vocês, homossexuais, venham para os nossos programas de terapia e de cura de homossexualidade”. Homossexualidade não é uma doença. E afirmação de que homossexualidade é uma doença gera sofrimento psíquico para a pessoa homossexual e para a família dessa pessoa.


Em outro momento... acerca do governo Dilma


Folha/UOL: Por quê? O sr. teve algum contra exemplo nesse caso?
Jean Wyllys: 
Tenho. Por exemplo, a própria suspensão do projeto Escola sem Homofobia por parte da presidenta Dilma,
inclusive no momento da suspensão, ela deu uma declaração pública, ela disse que o governo não serviria à propaganda a opção sexual nenhuma. Isso para mim revelou um profundo desconhecimento da presidenta dessa demanda histórica do movimento LGBT, da ideia de que nós não optamos pela nossa orientação sexual, não é uma questão de opção..


Posicionamento suspeitíssimo do sr. dep. Jean onde no primeiro grifo é inaceitável pregar contra o homossexualismo e no outro grifo ele dizer que é lícito pregar a favor do homossexualismo. Ora, mas como pode não ser uma questão de opção ser homossexual sendo que o mesmo movimento quer a implantação de cartilhas que incentivem o homossexualismo? Na filosofia os temas abordados são provados através de provas, as provas utilizadas em questão é o senso científico, onde na ciência existe o caso da criança nascer homossexual, sendo que ela nasce com propriedades masculinas ou femininas? Como pode o deputado falar de que não é opção uma coisa dessas? Esse é um exemplo bem claro de dupli-pensar, a questão abordada não é se o ser humano é optativo por querer ser homossexual e sim sua forma de escolha serem dominadas por esse movimento.


Folha/UOL: E que no ano que vem [2012], se o Congresso, até março, pelo menos, fizer um decreto a respeito, eles podem incluir consultas, com resposta simples, “sim” ou “não”, na eleição do ano que vem. Esse seria um tema [casamento civil de homossexuais] talvez bom para se incluir ou não?
Jean Wyllys:
 
Não é um tema bom para incluir porque o Estado brasileiro tem um débito enorme com a sua população no que diz respeito a garantir ao conjunto da população uma educação de qualidade para a cidadania, que permita a essa população um espírito crítico capaz de aprofundar determinados temas. Esse débito em relação à educação de qualidade faz com que grande parte da população trate certos temas com preconceitos. E se a gente considerar, na correlação de forças que há na sociedade, se a gente considerar que o poder econômico e o controle dos meios de comunicação e de informação estão com quem é contrário a essas pautas, a essa extensão de cidadania nós já sabemos qual vai ser o resultado desse plebiscito. Não vejo muito sentido em se jogar dinheiro público fora, porque já sabemos o resultado. Não vejo muito sentido. E, além desse argumento econômico, nós temos um argumento de mérito. Direitos fundamentais... Não se deve fazer plebiscito sobre direitos fundamentais.


Veja que no primeiro grifo ele chama a sociedade brasileira de ignorante, sem instrução, jogando a responsabilidade dessa ignorância no governo e em seguida diz que a sociedade brasileira não é capaz de decidir assuntos sociais. No segundo grifo ele diz que realmente o movimento LGBT não é a maioria e que iria perder em uma batalha frontal. Isso é nada mais e nada menos do que um FASCISMO, onde não importando o que a sociedade quer de melhor pra ela, o que importa são os interesses do governo.


Folha/UOL: Fernando Henrique, Lula e agora Dilma. De maneira bem breve, o sr. poderia falar alguma coisa sobre cada um desses três presidentes? Gosta, não gosta... Se foram bons presidentes ou maus presidentes?
Jean Wyllys: 
(...)
 Porque Lula tem uma história de vida muito parecida com a minha. Veio do Nordeste, eu da Bahia, ele de Pernambuco, filhos de uma mãe que teve que ralar muito para  criar a gente. Eu que estudei em escola pública, que tive que trabalhar aos dez anos de idade, tenho uma identificação com esse homem que venceu a subalternidade, a pobreza e se tornou presidente do Brasil. (...)


Olha que interessante, a sociedade não tem capacidade intelectual para decidir uma questão de opinião pública, mas tem a capacidade de vencer na vida como um grande formador e líder de uma nação? Tem algo errado no discurso, ou simplesmente o discurso não era para para o povo. (dupli-pensar)



Para finalizar, ponho termo a palavra homofobia, pelo simples português que aprendi na escola pública:


Homo - vem de homossexual, 'homos' que significa 'igual' em grego e 'sexus' do latim que significa 'sexo'. Então para quem não parou ainda para analisar a palavra, homossexual seria uma pessoa do mesmo sexo, ou para melhor entender seria uma pessoa que tem preferência por outra do mesmo sexo.

Fobia é de origem grega que tem o significado de medo, temor. Sim medo, igual ao que vc vai  pensar quando ler a palavra aracnofobia "medo de aranha", agorafobia "medo de lugares públicos", claustrofobia "medo de lugares fechados".


Pois é leitor, é isso que o movimento gay quer inculturar nas pessoas. Quem não é a favor das práticas homossexuais é um homofóbico, ou seja tem "medo de homossexual".

E olha o que se tem hoje em dia, as pessoas simplesmente não falam mais a palavra "gay" em público. As pessoas quando veem um homossexual automaticamente olham para baixo. 

Pois bem, não sou homofóbico, pois não tenho medo de homossexual. Assim como as pessoas no geral não são homofóbicas, pois não têm medo de homossexual. Os cristãos não são homofóbicos e a determinação para os homossexuais cristãos é a mesma para os solteiros, igual dito acima: Pratiquem a castidade.

Ah, seria então o deputado Jean Wyllys um cristofóbico? 


Autor: Ronnam da Silva









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