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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Presidente da Frente Parlamentar Evangélica fala contra Lei da Palmada

 
Por incrível que pareça, esse fato realmente ocorreu. O presidente da Frente Parlamentar Evangélica (FPE) falou contra a Lei da Palmada da tribuna do Congresso Nacional. Mas esse fato não aconteceu neste ano. Foi em 2006, quando então quem presidia a FPE era o Dep. Adelor Vieira.
João Campos, o atual presidente da FPE, ainda não ocupou a tribuna para fazer a mesma fala.
Logo que vi, em 2006, o PL 2.654/03 sendo aprovado na Câmara dos Deputados, telefonei ao Dep. Adelor pedindo intervenção da bancada evangélica — o que de fato ocorreu. O projeto, de criminalização de pais que disciplinam filhos, era de autoria da ex-deputada petista Maria do Rosário e, de acordo com o discurso da tribuna do presidente da FPE, “se aprovada a referida Lei, o pai ou a mãe que se baseiam em princípios bíblicos para educar seus filhos terão seus valores e métodos de educação invalidados e passarão até a responder por crimes. Corrigir o filho com punição física branda é algo recomendado pela própria Bíblia Sagrada. O livro de Provérbios afirma que o pai que verdadeiramente ama seu filho não deixa de puni-lo com uma varinha”.
O Dep. Adelor mostrou de modo claro e oficial que nossas posturas cristãs estavam sendo violadas pela arbitrariedade de um projeto petista.
O próximo presidente da FPE foi Manoel Ferreira, homem alinhado com Lula e Dilma Rousseff — sem mencionar com os trabalhos do Rev. Moon.
Depois de Ferreira, João Campos se tornou o presidente da FPE, mantendo-a firme na trilha imposta anteriormente por Ferreira.
Com o Dep. Adelor, a bancada evangélica era oposição ao governo. Com Ferreira e Campos, tornou-se amistosa.
João Campos já ocupou a tribuna do Congresso para elogiar Manoel Ferreira e até já viajou aos EUA para participar, juntamente com Ferreira, dos trabalhos do Rev. Moon.
Quem dera agora João Campos ocupasse a tribuna para defender os pais da lei que estatiza os filhos em nome de uma suposta maior proteção às crianças e criminaliza os pais e seu mandato bíblico de usar a vara corretiva!
O Brasil precisa hoje de uma FPE muito mais corajosa e menos amistosa com a esquerda, pois a Maria do Rosário que anos atrás veio com um projeto de lei anti-palmada é hoje ministra, garantindo todo o peso obesivo do Estado em favor de suas pretensões ideológicas. O que era mero projeto de lei dela no passado agora virou projeto de governo.
Com ou sem a ajuda da FPE, nós, pais e mães, temos de lutar para que o Estado pare de violentar as famílias, seus direitos e autoridade.

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